Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Lima, Carlos Henrique de Azeredo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-03052004-155516/
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Resumo: |
Diante da necessidade de responder algumas indagações relacionadas a epidemiologia da Estomatite Vesicular, principalmente aquelas que dizem respeito a ocorrência de surtos em locais onde existem coleções d\'água, foi desenvolvido um modelo de transmissão do VSA utilizando a água como via de transmissão, a tilápia nilótica, inoculada intraperitonealmente, como fonte de infecção e o cobaio como hospedeiro susceptível. O objetivo da utilização deste modelo biológico de transmissão do Vírus da Estomatite Vesicular foi de avaliar o papel desempenhado pelos peixes no ciclo epidemiológico, propor um modelo de ciclo epidemiológico do VSA, destacando o papel da água como via de transmissão e padronizar uma técnica de RT-PCR para a detecção do VSA, em amostra de tecidos. Através do modelo desenvolvido, fica demonstrado que estes peixes eliminaram partículas virais na água, decorridos 13 dias pós-inoculação e que esta última se caracteriza como via de transmissão, possibilitando a infecção dos hospedeiros susceptíveis (cobaios) através de inoculações experimentais em coxim plantar. A tilápia nilótica pode ser considerada como uma fonte de infecção, por ser capaz de eliminar um agente infeccioso no meio ambiente e através de uma via de transmissão este agente alcançou o hospedeiro susceptível; os peixes podem ser inseridos no ciclo epidemiológico da Estomatite Vesicular como fonte de infecção, sendo capazes de eliminar na água partículas virais infectantes, destacando o papel da água como via de transmissão; fica padronizada uma técnica de RT-PCR dirigida ao gene codificador da proteína RNA-polimerase, útil para a detecção direta do Vírus da Estomatite Vesicular Alagoas e Indiana em amostras de tecidos. |