A teicultura no Brasil: subordinação e dependência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Tsukamoto, Ruth Youko
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-11032024-101205/
Resumo: A produção de chá preto está concentrada na porção sul do estado de São Paulo, especialmente na baixada do Ribeira. Ali, a cultura e a industrialização do chá constituem uma das principais atividades econômicas. O chá verde se concentra em Tapiraí, São Miguel Arcanjo (SP) e Araucária (PR), Rolândia (PR), e uma das últimas áreas de implantação do chá preto, e também a de menor expressão, no conjunto da produção brasileira. A presença do elemento japonês se destaca no tempo, em todo o desenrolar do processo de produção, industrialização e comercialização, o que levou a incursionar na história para entender os porquês dessa permanência. A teicultura envolve, inevitavelmente, uma estreita ligação entre o produtor e a indústria, uma vez que, as folhas verdes devem ser processadas, logo após a colheita. Esse fato induz a uma relação de subordinação do agricultor ao industrial do chá. Consideramos alguns aspectos da comercialização do chá beneficiado. Dependendo dos preços obtidos no mercado internacional, o teicultor terá condições de viabilizar maior produtividade e melhor qualidade da sua produção, o que indiretamente lhe proporcionara melhoria de condições de vida