Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pedroso, Patricia Pires |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-16082013-114440/
|
Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo estudar a obra de Angela Lago, escritora e ilustradora de livros infantis, partindo da seleção de títulos que têm em comum a temática do assombro e da morte, a saber: De Morte! (1992), Charadas Macabras (1994), Sete Histórias para Sacudir o Esqueleto (2002) e Minhas Assombrações (2009). Considerada um dos grandes nomes da Literatura Infantil e Juvenil contemporânea, Angela Lago há mais de três décadas tem oferecido aos seus leitores títulos instigantes, muitos dos quais já foram objeto de pesquisa no âmbito acadêmico. Da análise de algumas dissertações de mestrado e teses de doutorado, verificamos a possibilidade de investigação de sua obra sob diferentes perspectivas teóricas. Entre os vieses possíveis, nossa abordagem considerou os conceitos teóricos desenvolvidos por Mikhail Bakhtin, já apontados em alguns trabalhos, e o estudo da oralidade e da cultura escrita, propostos por Walter Ong e Eric Havelock. Reverberam nas obras os conceitos de plurilinguismo, dialogismo e a estética do grotesco, discutidos por Bakhtin, e características da oralidade, do advento da escrita e da impressão, apresentados especialmente por Ong. Realizando o entrecruzamento das teorias, procuramos demonstrar como a artista propõe o processar da interação autor/leitor de forma gradativa no corpus selecionado, passando do riso ao assombramento, do convite ao ato de contar à inserção do leitor como personagem da história. Partindo do estudo comparativo dos livros selecionados, observamos semelhanças entre os projetos estéticos, o que nos fez agrupá-los em duas categorias: obras nas quais a autora se posiciona ao lado de seu leitor, convocando-o a transmitir as histórias; obras em que a autora e leitor tornam-se personagens, com novas formas de participação. |