Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Bianchini, Anésio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20200111-124734/
|
Resumo: |
A área sob a curva do progresso da doença (AUDPC), índice de área foliar (LAI), duração de área foliar (LAD) e absorção de área foliar sadia (HAA) foram avaliados em plantas das cultivares Carioca e Iapar 57, naturalmente infectadas com o vírus do mosaico dourado do feijoeiro (BGMV). As avaliações foram realizadas em 100 plantas de cada cultivar, em campo em Londrina, PR, em seis experimentos em diferentes épocas. Semanalmente, estimou-se: a severidade de mosaico e de encarquilhamento com o uso de uma escala descritiva de 0 a 5 (0=ausência de sintoma e 5=grau máximo); e a largura máxima do folíolo central de cada folha para cálculo das variáveis de área foliar. Visando estimar a porcentagem doente da planta (X) foram avaliados na cv. Carioca infectada com BGMV, o conteúdo de clorofila (através da absorbância em luz VIS-UV de 645nm e 663 nm, de suspensões de clorofila), a atividade fotossintética (através da assimilação de CO2 medido com uma câmara portátil de fotossíntese modelo LI-6200) e a exportação de assimilados (baseada na assimilação de CH2 O e na variação de açúcares). Neste estudo, o máximo valor de X foi 0,5, baseado na redução de clorofila e assimilação de CO2. A média de incidência do BGMV variou entre 60 a 90% de plantas infectadas, entre os experimentos, com reduções médias na produção entre 80% e 90%, nas plantas da cv. Carioca infectadas antes dos 50 dias após plantio (DAP). As reduções no LAI, LAD e HAA também foram mais elevadas nas plantas infectadas até os 50 (DAP). A redução do teto de produção das plantas da cv. Carioca foi evidente, no entanto, devido à grande variação nos níveis de severidade mais baixos da doença, a relação com a AUDPC foi baixa. As relações LAD-produção e HAA-produção foram mais estreitas nas plantas sadias que plantas afetadas pelo BGMV. As inclinações das retas de regressão entre LAD-produção foram menores nos experimentos com alta incidência e severidade do mosaico, mas foram variáveis entre experimentos. As curvas das relações HAA-produção apresentaram um modelo mais próximo ao exponencial e uma menor variação nos seus padrões, entre os diferentes experimentos, que nas relações LAD e produção. Na cv. Iapar 57, com resistência ao vírus, houve baixa ou nenhuma influência do mosaico dourado no LAI e nas relações LAD e HAA com produção, mostrando assim que as variações destes fatores na cv. Carioca (suscetível) foram em função da virose. O conteúdo de clorofila, a assimilação de CO2 e exportação de assimilados mostraram-se negativamente relacionados à severidade de mosaico. O conteúdo de clorofila teve uma redução de 56%, no grau 5 de severidade, em relação as plantas sadias, e a assimilação de CO2 e exportação de assimilados tiveram reduções de 33 e 79%, respectivamente, no grau 4 de severidade. Considerando que estas reduções são influenciadas pelas interações específicas vírus-hospedeiro e intensidade de luz, o uso dos parâmetros relacionados à fotossíntese, poderá otimizar o uso do modelo HAA para avaliação de danos do BGMV em diferentes condições de ambientes. |