Antropofagia ou Multiculturalismo? Oswald de Andrade na 24ª Bienal de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Queiroz, Helena Pereira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-16072012-102400/
Resumo: Esta dissertação examina os conceitos que embasaram o projeto curatorial da 24ª Bienal de São Paulo, a última Bienal do século XX, realizada em 1998. Busca-se tirar o foco da análise unicamente da Antropofagia e do canibalismo para inserir a mostra no contexto do multiculturalismo. Parte-se do pressuposto de que o fenômeno do multiculturalismo, presente nas discussões políticas decorrentes das mudanças advindas da globalização e da consequente desterritorialização da arte no mundo contemporâneo, tornou anacrônica a tentativa de construção de identidades nacionais fixas, tema central do modernismo brasileiro. Nesse contexto, a 24ª Bienal teria se firmado internacionalmente não por estar centrada em um tema periférico da cultura brasileira, como pretendo comprovar, mas sim por inscrever-se no debate do multiculturalismo em tempos de globalização pós-colonial.