Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Simone Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-30012015-101658/
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Resumo: |
Dois experimentos foram conduzidos com o intuito de avaliar os efeitos da suplementação com diferentes aditivos, sobre o consumo e ganho de peso, em bovinos mantidos em pastagem durante o período das águas. No experimento I, 48 novilhas Nelore, com 266 kg de peso vivo médio inicial, foram distribuídas no delineamento experimental inteiramente casualizado, em quatro tratamentos, sendo cada animal considerado uma unidade experimental. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 2, com dois tipos de suplemento (suplemento mineral e mineral protéico energético) e dois níveis de monensina (0 e 1200 ppm em suplemento mineral, 0 e 60 ppm em mineral protéico energético). No experimento II, foram utilizados 60 bezerros Nelore, com peso vivo médio inicial de 300 kg. Os animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado em quatro tratamentos com 15 animais cada. Os animais foram submetidos aos tratamentos: com suplemento mineral (controle), suplemento mineral com virginiamicina (1333 ppm), suplemento mineral com salinomicina (1111 ppm) e suplemento mineral com monensina (1000 ppm). Em ambos os experimentos, os animais foram alocados em quatro piquetes de Brachiaria decubens, com 6,7 hectares cada, e eram rotacionados semanalmente. As análises estatísticas foram feitas utilizando o programa estatístico SAS. No experimento I, o consumo do suplemento mineral protéico energético, com e sem monensina, foi maior em relação aos demais tratamentos (P<0,05) e a monensina não provocou uma queda siginificativa no consumo dos suplementos. Os animais que receberam o suplemento mineral protéico energético ganharam mais peso do que os animais que receberam o suplemento mineral (P<0,05), não havendo influencia da monensina sobre o ganho de peso. No experimento II, a monensina promoveu uma redução no consumo em relação ao grupo controle (P<0,06). O suplemento com virginiamicina não afetou o consumo aos 56 dias, mas os suplementos com salinomicina e monensina reduziram o consumo em relação ao controle (P<0,05). Não houve diferença siginificativa no consumo entre os tratamentos aos 28 dias e aos 84 dias, porém houve uma redução no consumo de todos os suplementos. O ganho de peso diário entre os animais que consumiram os aditivos não apresentaram diferenças significativas, mas os tratamentos com virginiamicina e salinomicina proporcionaram ganhos maiores do que o tratamento controle. A virginiamicina e a salinomicina ocasionaram um aumento no ganho de peso, e a salinomicina e a monensina reduziram o consumo. |