Resíduo da extração da própolis como aditivo na dieta de ovinos fistulados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sapaterro, Guilherme Augusto
Orientador(a): Ítavo, Luís Carlos Vinhas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1921
Resumo: Dois experimentos foram conduzidos para avaliar o resíduo da extração alcóolica da própolis na alimentação de borregos de corte. No primeiro experimento, avaliaram o efeito da inclusão do resíduo da extração alcoólica da própolis em dieta a base de feno e concentrado, sobre o consumo e digestibilidade de nutrientes, parâmetros ruminais e comportamento ingestivos de borregos canulados no rúmen, castrado, com peso médio de 29,5 kg, contemporârenos e mesmo plantel. Foi utilizado como volumoso o feno moído de capim-Tifton (Cynodon spp.), na relação volumoso:concentrado de 40:60, com base na matéria seca. Os animais foram submetidos a três tratamentos, sendo a dieta controle (sem resíduo de própolis), com acréscimo de 5g de resíduo da extração de própolis/ kg MS da dieta (RP5) proporcionava 0,031 mg de flavonoides/kg MS da dieta e 0,021 mg de fenóis totais/kg MS da dieta e a dieta com 10 g de resíduo da extração de própolis/ kg MS da dieta (RP10) continha 0,061mg de flavonoides/kg MS da dieta e 0,041 mg de fenóis totais/kg MS da dieta. O RP10 teve um maior consumo de matéria seca (921,88g) em relação ao controle (795,07g), além de proporcionar melhor digestibilidade para FDA (0,5399), RP5 (0,4264) e controle (0,4543). A produção de nitrogênio amoniacal e pH afetada em função do tempo. O RP10 pode ser viável, no entanto, necessita de mais estudos. No segundo experimento o objetivo-se avaliar as produções de gás e taxa de degradação nas diferentes frações, utilizando a mesma dieta do primeiro ensaio. A mensuração dos gases foi realizada por meio de um sensor de pressão acoplado a um voltímetro, por 48 horas. Com o somatório do volume de gás para cada tempo de leitura, foram estabelecidas as curvas de produção cumulativa dos gases. A cinética da produção cumulativa dos gases foi analisada empregando-se o modelo logístico bicompartimental, O RP10 se mostrou mais eficiente (P<0,05) para degradação do somatório da fração de rápida e lenta degradação, tendo um total produzido 10,43 ml/100.MS, enquanto que a dieta controle e RP5 tiveram uma produção de 5,88 e 5,97 ml/100 MS, respectivamente, indicando uma menor digestibilidade.