Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Almiro Eduardo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2138/tde-15032021-191613/
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Resumo: |
Trata da participação do empregador na instauração do modo de produção capitalista e na consolidação do Direito do Trabalho no Brasil. Partindo das categorias antropológicas trabalhadas pelo \"jovem Marx\", demonstramos que a alienação da força de trabalho realizada no modo de produção capitalista causa diferentes formas de estranhamento, não apenas nos trabalhadores, mas também nos empregadores. Sustentando que essas formas de estranhamento manifestaramse apenas embrionariamente nos modos de produção anteriores, demonstramos suas lacunas. A partir dos diferentes graus de estranhamento que experimentaram, investigamos e analisamos as formas de atuação de cada fração de classe social nas transformações que conduziram ao surgimento do capitalismo no Brasil. A ideologia foi a categoria central da segunda parte da tese. Partindo da obra de Marx e Engels, rememoramos a evolução do conceito no pensamento marxista a fim de chegarmos a uma definição apropriada a nosso objeto de estudo. Em seguida, passamos a analisar o modo pelo qual distintos discursos ideológicos buscavam (e ainda buscam) legitimar o sistema de exploração vigente no capitalismo. Na conclusão, realizamos um exercício de síntese das análises até então desenvolvidas. Em seu conjunto, a pesquisa nos permitiu uma nova compreensão do empregador, em particular, como classe social, - e do modo de produção capitalista, em sua totalidade, como estrutura dinâmica que, pela ideologia, mascara relações de estranhamento recíproco. |