Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ito, Narumi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-18052023-134150/
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Resumo: |
O Livro do Chá (1906), de Kakuz Okakura (1863-1913), também conhecido por Okakura Tenshin, foi lançado pela primeira vez em Nova York com o título em inglês The Book of Tea. A publicação ocorreu durante a Era Meiji (1868-1912), época em que se abriram os portos para a modernização alcançar todo o país e, ao mesmo tempo, foi um momento de intensa troca com o Ocidente. Já perto do final dessa Era, o livro ensaístico estreou, despertando novas visões do Ocidente para o Oriente. Em um período histórico em que se valorizava o produto ocidental, Tenshin foi um dos primeiros japoneses a se dedicar na divulgação das tradições nipônicas. Nesta pesquisa, tivemos como questão norteadora: como podemos compreender os conceitos de arte e natureza em O Livro do Chá. Nesse sentido, além da cerimônia de chá, realizamos breves incursões sobre o universo de outras manifestações artísticas japonesas, como a pintura e a poesia, nas quais é possível observar o apreço pela natureza na cultura nipônica e detectar de que modo Tenshin as incorpora em seu livro, que prioriza a arte do chá para apresentá-la como uma expressão representativa da cultura de seu país, mostrando-se um intelectual à frente de seu tempo para confrontar a onda da modernização ocidental. Utilizamos leituras críticas de algumas linhas teóricas para desenvolver uma posição autônoma, seguindo a visão de Zanella (2013), e para tanto, destacamos como principais referências teóricas Suzuki (1973; 2017), Sen (1998; 2008; 2017), Hisamatsu (1970; 1995) e Rocha (1996; 1998) |