Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Alves, Maria Luana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-28052021-134553/
|
Resumo: |
Um total de 100 gatos procedentes de dois abrigos de animais domésticos de Ilha Solteira, SP, participaram do estudo. Pelas técnicas sorológicas 74% e 34% dos gatos apresentaram anticorpos anti- Leishmania spp. pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e o Ensaio Imunoenzimático Indireto (ELISA), respectivamente. No parasitológico direto, dois animais (2%) apresentaram formas amastigotas no interior de macrófagos de linfonodo e medula óssea, enquanto na hemocultura, oito gatos (8%) apresentaram flagelados. Pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) das amostras de sangue dos gatos do estudo, oito (8%) foram positivos por esta técnica e verificou-se a presença de sequências de DNA com 100% de identidade com L. infantum em cinco gatos, e sequências de DNA com ao menos 80% de identidade com L. major em dois animais. Dois dos quatro animais positivos pela cultura de aspirado de linfonodo e medula óssea apresentaram fragmentos de DNA de tripanossomatídeos, e quando sequenciados, revelaram a presença de DNA de L. infantum e Crithidia fasciculata. Um mesmo gato apresentou três espécies de tripanossomatídeos (L. infantum, C. fasciculata e L. major), detectadas pelo sequenciamento de amostras de DNA de sangue e DNA de cultura de aspirado de linfonodo, e caracterização de espécie pela Eletroforese Enzimática Multilocus (MLEE) de cepa obtida do isolado de aspirado de linfonodo, respectivamente. A maioria dos animais do estudo (74%) apresentou ao menos uma alteração clínica. Em relação aos parâmetros hematológicos, o grupo dos gatos positivos para L. infantum apresentou redução das plaquetas (p=0,01076 p<0,05), quando comparado ao grupo dos animais negativos, mostrando uma associação entre infecção por L. infantum e trombocitopenia. Sessenta animais (60%) foram positivos pela reação intradérmica de Montenegro (RIM), mas a maioria (80%) dos gatos positivos para L. infantum pelos testes moleculares e parasitológicos, não respondeu à RIM. Das sete espécies de flebotomíneos capturadas no estudo, Lu. longipalpis foi a mais frequente, sendo encontrado DNA de L. infantum em uma das fêmeas. |