Xenodiagnóstico em gatos domésticos (Felis catus) naturalmente infectados por Leishmania infantum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Vioti, Geovanna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-04082020-162738/
Resumo: O papel dos gatos na transmissão de leishmaniose visceral (LV) tem ganhado espaço desde a primeira evidência da transmissibilidade de Leishmania infantum para flebotomíneos através de xenodiagnóstico. Com o objetivo de ampliar os estudos sobre o papel destes animais no ciclo de transmissão da LV em áreas urbanas, quatro gatos naturalmente infectados por L. infantum, diagnosticados através de RIFI, ELISA e PCR com sequenciamento 100% compatível com L. infantum, foram avaliados quanto à presença de sinais clínicos e alterações hematológicas e submetidos a xenodiagnóstico. Dos quatro animais positivos, todos apresentavam sinais clínicos compatíveis com a doença e alterações hematológicas, três apresentaram parasitológico positivo, com a presença de amastigotas em medula óssea e/ou linfonodo. Um total de 203 flebotomíneos foram expostos para alimentação nos 4 gatos, resultando em 100% das fêmeas ingurgitadas. Ensaios parasitológico e molecular foram realizados para avaliar a presença de L. infantum no intestino dos flebotomíneos. Dez fêmeas de Lu. longipalpis (4,9%) foram positivas no ensaio parasitológico de um dos gatos e 17 (8,4%) fêmeas alimentadas em dois gatos resultaram na amplificação de DNA de L. infantum, o que evidencia que gatos naturalmente infectados são competentes em transmitir L. infantum ao vetor.