Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Viellard, Juliette Marguerite Alix |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42138/tde-08012021-124657/
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Resumo: |
Mamíferos, incluindo roedores, mostram uma ampla gama de comportamentos defensivos como forma de lidar ativamente, como comportamentos de esquiva, ou passivamente, como comportamento de congelamento (freezing). A resposta de esquiva é uma resposta aprendida na qual um indivíduo assume o controle em situações perigosas para lidar com ameaças. Uma forma de esquiva investigada é a esquiva ativa sinalizada, na qual os indivíduos são treinados a se esquivar de um estímulo aversivo fazendo uma tarefa aprendida em resposta a apresentação de uma pista previamente associada ao estímulo aversivo. Foi evidenciado que o CPFdm desempenha um papel importante na codificação da aquisição e expressão de congelamento, bem como nas respostas de esquiva. No entanto, sua contribuição para a aquisição e expressão do comportamento de esquiva não é clara e os circuitos neurais do processamento do CPFdm ainda não foram descobertos. Para resolver essa questão, desenvolvemos um novo paradigma comportamental, no qual o camundongo tem a possibilidade de freeze passivamente ao estímulo aversivo ou evitá-lo ativamente em função de contingências contextuais. Nessa primeira parte do projeto, estudamos o papel da via entre o CPFdm e a PAG na esquiva ativa sinalizada e sua relação com o congelamento. Nossos resultados indicam que (i) o CPFdm e a dl/lPAG são ativadas durante o comportamento de esquiva, (ii) a inibição optogenética dessa via bloqueou a aquisição de esquiva condicionada mas não alterou a resposta de congelamento. Uma forma não instrumental de esquiva, foi investigada, onde o indivíduo aprende a evitar o ambiente aversivo usando apenas pistas contextuais e exibindo comportamentos de avaliação de risco em relação ao ambiente aversivo. Nesta situação foi demonstrado que uma via específica septohipocampohipotalâmico- tronco encefalico está envolvida. Esta análise revelou que o núcleo pré-mamilar dorsal (PMD) deva estar criticamente envolvido na expressão de esquiva passiva. Nos analisamos como a manipulação do PMD e suas projeções para seus principais alvos influencia os processos de expressão e re-consolidação da esquiva passiva contextual. Nossos resultados mostraram que (i) uma via específica septohipocampo-hipotalâmico-tronco encefálico está envolvida em nosso paradigma de esquiva passiva. (ii) O silenciamento do PMD durante a exposição ao contexto prejudica tanto a expressão de esquiva quanto a reconsolidação de memória e que (ii) a inibição no nível terminal prejudica a expressão e a reconsolidação de memória tanto em dlPAG quanto em AMv. investigamos essas questiões com a análise imunoquímica de Fos, manipulações de circuitos neurais usando técnicas optogenéticas e fármacogenéticas. |