Crescimento das emissões otoacústicas evocadas - produto de distorção: estudo em neonatos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Almeida, Patricia Pinheiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5162/tde-19042010-111414/
Resumo: Introdução: A presença das emissões otoacústicas indica a atividade de mecanismos biológicos ativos dentro da cóclea, a função de Células Ciliadas Externas. Com a medida das emissões otoacústicas - produto de distorção (EOAPD) é possível verificar o crescimento da resposta de acordo com a intensidade do estímulo sonoro apresentado (curva de crescimento). Objetivo: Verificar o limiar e a curva de crescimento de resposta das EOAPD de acordo com a intensidade do estímulo sonoro, e correlacionar a amplitude das emissões otoacústicas transientes (EOAT) com o limiar das EOAPD. Métodos: Foram estudados 51 neonatos, com idade entre 24 e 84 horas de vida sem indicadores de risco para deficiência auditiva, avaliados no período de internação após nascimento no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Inicialmente foi realizada a captação das EOAT e em seguida as curvas de crescimento das EOAPD nas frequências de 2kHz e 4kHz, no intervalo entre 35 e 70 dBNPS - nível de intensidade dos estímulos. Resultados: Não houve diferença estatística significante entre sexo e orelhas, porém houve discreta vantagem de orelha direita e sexo feminino, tanto nos limiares quanto nas amplitudes de respostas. As médias dos limiares variaram de 47,55 a 49,85 dB em 2kHz e 55,52 a 59,94 dB em 4kHz. As amplitudes variaram de 6,67 a 8,27 dB.em 2kHz e de 6,99 a 11,35 dB.em 4kHz. Conclusão: O procedimento foi viável para a população neonatal que revelou limiares médios de até 60 dB para as duas frequências estudadas. Houve ainda correlação entre EOAT e limiar das EOAPD, quanto maior a amplitude das EOAT menor o limiar de surgimento das EOAPD.