Efeito do ruído contralateral na amplitude das emissões otoacústicas evocadas por clique em crianças com audição normal e crianças com neuropatia Auditiva/Dessincronia Auditiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Melo, Ana Dolores Passarelli de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-30032009-145305/
Resumo: A utilização das emissões otoacústicas (EOs) têm contribuído na avaliação do sistema auditivo eferente por meio do estudo do efeito da estimulação acústica simultânea à pesquisa das EOs, descrito na literatura como supressão das EOs. Este trabalho teve por objetivo comparar o efeito da estimulação contralateral do ruído na amplitude das emissões otoacústicas evocadas por clique (EOE-c), em crianças que apresentam audição normal e em crianças com Neuropatia Auditiva/Dessincronia Auditiva. A casuística foi constituída de 16 crianças com audição normal e 11 crianças com o diagnóstico audiológico de Neuropatia Auditiva/Dessincronia Auditiva. As EOE-c foram pesquisadas, utilizando-se o clique linear na intensidade de 60 dB NPS e, para a estimulação contralateral do ruído, foi utilizado o ruído branco na intensidade de 65 dB NPS, com monitoramento do nível de pressão sonora, gerado no conduto auditivo externo, por meio do microfone sonda. Os resultados demonstraram que, nas crianças com audição normal, além da redução da amplitude das EOE-c, foi observada supressão das EOE-c, ou seja, a ausência do registro das EOE-c com a estimulação contralateral do ruído. Nas crianças com Neuropatia Auditiva/Dessincronia Auditiva, foi observado que a estimulação contralateral do ruído não provocou mudanças significativas na amplitude das EOE-c. Este trabalho permitiu concluir que a amplitude das EOE-c do grupo de crianças com audição normal se comportou de maneira estatisticamente diferente do grupo de crianças com Neuropatia Auditiva/Dessincronia Auditiva na presença da estimulação contralateral do ruído, e que a média da redução da amplitude das EOE-c frente à estimulação contralateral do ruído nas crianças com audição normal é estatisticamente maior que a redução da amplitude das EOEc nas crianças com Neuropatia Auditiva/Dessincronia Auditiva.