Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Priscila de Araujo Lucas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5162/tde-21012013-121818/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O sistema auditivo eferente tem a função de regular e controlar a atividade do sistema auditivo aferente proporcionando ao indivíduo melhores condições para decifrar a mensagem acústica, fazendo parte, portanto, do processamento auditivo central. A detecção, acompanhamento e intervenção precoce em alterações do sistema eferente são de suma importância para minimizar os efeitos nocivos do distúrbio de processamento auditivo ao longo da vida. MATERIAL E METODO: Foram avaliados 125 RN(s) de ambos os gêneros, sendo 79 pertencentes ao grupo de baixo risco para deficiência auditiva e 46 do grupo de alto risco. A amostra foi submetida à EOET, EOEPD e PEATE com e sem a presença de um ruído branco contralateral a orelha testada emitido a 60 dBNPS. Foi calculado o efeito de inibição (EI) resultante da subtração do valor do nível de resposta total, no caso das EOE e da amplitude e latência da onda V no PEATE na condição sem ruído contralateral do valor obtido com ruído contralateral. O efeito de inibição foi analisado dentro de cada grupo segundo as variáveis orelha, gênero e condição de estimulação. Foi analisado, também, o efeito de inibição entre os grupos avaliados. Foi verificado, ainda, a correlação entre efeito de inibição e idade gestacional, pós-concepcional e fatores de risco, bem como foi verificada a correlação do efeito de inibição entre os testes aplicados. RESULTADOS: A média do EI observado pelas EOET foi de 0,3 dB na orelha direita (OD) e na orelha esquerda (OE) no grupo de baixo risco e de 1,2 dB (OD) e de 0,8 dB (OE) no grupo de alto risco. Nas EOEPD o EI foi maior nas frequências baixas em ambos os grupos. No PEATE a média do EI da amplitude da onda V foi de 0,07 µV (OD) e de 0,06 µV (OE) no grupo de baixo risco e de 0,03 µV (OD) e de 0,06 µV (OE) no grupo de alto risco. A média do EI da latência da onda V nos grupos de baixo e alto risco foi respectivamente de -0,02 ms na OD e OE e de -0,03 ms(OD) e 0,1 ms(OE). Não houve diferença estatisticamente significante do EI entre as orelhas e gêneros em ambos os grupos. A comparação entre as condições de estimulação mostrou diferença estatisticamente significante na OD e OE nas EOET no grupo de alto risco e na amplitude e latência no PEATE em ambos os grupos. Houve diferença estatisticamente significante do EI da OD entre o grupo de baixo e alto risco nas EOET e PEATE. Com o aumento da idade gestacional não houve um aumento do número de RN(s) com presença de EI nos testes aplicados. Com o aumento da idade pós-concepcional houve um aumento do valor médio do EI. Não houve variação linear do valor do EI conforme aumentava o número de fatores de risco. Houve maior concordância dos resultados da avaliação do sistema eferente entre as EOET e PEATE. CONCLUSÕES: O PEATE detectou maior número de RN(s) com presença de EI no grupo de baixo risco quando comparado ao grupo de alto risco. |