Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Lino, Marcia Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7134/tde-17102006-124110/
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Resumo: |
A família representa a unidade de equilíbrio de cada indivíduo, podendo ser comparada ao seu eixo central. No entanto, ao perceber a doença, há uma desestruturação e desequilíbrio no contexto familiar, costuma-se dizer que ao adoecer uma pessoa da família, esta também adoece. Acompanhando os preceitos da Reforma Psiquiátrica, observamos um aumento de alternativas de atendimento a pessoas com transtornos mentais: Centros de Atenção Psicossocial, Residências Terapêuticas e mais recentemente, propostas de atendimento de pacientes com transtornos mentais pelo Programa de Saúde da Família. Com o objetivo de reintegração ao meio sociofamiliar; a abordagem da reabilitação psicossocial favorece inovações relacionadas ao conhecimento teórico e a aproximação com o território vivencial de cada usuário, ampliando as oportunidades de inserção social dos mesmos, e recuperando-os enquanto cidadãos. Este trabalho teve como objetivo conhecer o significado da convivência entre pacientes e familiares no contexto do domicílio, utilizando como sujeitos os usuários do Centro de Reabilitação e Hospital-Dia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, em que foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, acompanhadas da caracterização do domicílio de cada indivíduo. A técnica utilizada para organização dos discursos foi baseada na análise de conteúdo temática de Bardin (1977). Nos discursos dos sujeitos, podemos perceber, ao mesmo tempo em que observamos, que o domicílio é um local de trocas afetivas, contendo particularidades que identificam cada indivíduo com a sua história e sua subjetividade. Percebemos que nele podem acontecer relações estereotipadas, favorecendo a cronificação da doença por meio de atitudes perpetuadas pelos próprios familiares. É a cristalização da loucura, do pensamento manicomial que acompanha cada cena familiar. O presente estudo sugere que a assistência domiciliária em saúde mental representa um importante instrumento na abordagem do indivíduo com transtorno mental e sua família. Esta permite aos profissionais entender a dinâmica familiar no seu próprio meio, verificando possibilidades e/ou dificuldades de envolvimento dos familiares no tratamento e acompanhamento do usuário, visando à sua reintegração na família e na sociedade. |