Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Elisabeth Fernandes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48137/tde-04122023-120236/
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Resumo: |
A educação de garotos pobres e/ou abandonados, em boa proporção os negros, se deu no Brasil via internação em Instituições totais. Neste processo, as ações formativas contribuíram para a construção de suas masculinidades, bem como se conectou à própria configuração do que significa ser um homem negro na sociedade brasileira. Este trabalho buscou compreender como o Instituto Ana Rosa, instituição fundada pelo Barão de Souza Queiroz que funciona há 148 anos na cidade de São Paulo, atuou e segue atuando nesse processo, no intuito de compreender algumas das razões para sua permanência. São ingredientes da identidade do instituto: a filantropia, a benemerência e a relação com o Estado. Na pesquisa, que combinou análise de documentos e realização de observações e entrevistas, foram consideradas as perspectivas de descendentes do Barão, que compuseram ou compõem a Direção do Instituto, funcionários e internos. Na análise, mobilizamos o conceito de rugosidade de Milton Santos, as pesquisas recentes sobre masculinidades negras e os debates sobre classe, raça e gênero. Após a investigação, conclui-se que reiteradamente convivem naquele ambiente os elementos constitutivos da gênese do Instituto, que participam da manutenção de aspectos fundantes da formação social brasileira, sobretudo a rígida hierarquia das relações. |