Entre medo, fuga e destino: arquétipos da masculinidade negra em Native Son

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Diniz, Douglas Pereira lattes
Orientador(a): Oliveira, Maria da Glória de lattes
Banca de defesa: Oliveira, Maria da Gloria de, Santos, Carolina Correia dos, Silva, Luiz Mauricio Azevedo da, Silva, Natanael de Freitas
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19349
Resumo: A presente pesquisa busca compreender as figurações em torno dos arquétipos relativos à masculinidade negra em Native Son, romance escrito por Richard Wright, publicado nos Estados Unidos em 1940. O percurso do presente trabalho consiste na apresentação biográfica de Richard Wright, na observação da recepção crítica de Native Son e de uma análise interna à obra, privilegiando uma leitura sobre as relações de raça e gênero percebidas na trama. Tanto a análise do enredo quanto da recepção crítica do romance se detêm, majoritariamente, ao personagem Bigger Thomas e sua relação com personagens femininas e outros personagens masculinos. Elabora-se, desta forma, uma discussão sobre como Native Son figura, tensiona e subverte problemas em torno do que se compreende como arquétipos relacionados à masculinidade negra, tais como a violência, a hipermasculinidade, o mito do “estuprador negro” e a noção de não-humanidade referente à vulnerabilidade dos homens negros em uma realidade contemporânea das relações de gênero.