Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Beatriz Monteiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-07012022-093617/
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Resumo: |
Introdução: O transtorno depressivo maior (TDM) possui uma complexa fisiopatologia, que engloba alterações nos marcadores inflamatórios periféricos. Nessa esteira, há relatos de que o tratamento com antidepressivos (AD) teria uma ação secundária nos marcadores inflamatórios do sangue periférico. Assim, o treinamento físico aeróbico regular é recomendado como um complemento ao tratamento do TDM, segundo os principais consensos de especialistas no assunto. No entanto, ainda não está claro se o treinamento físico como adjuvante ao tratamento antidepressivo teria uma influência na resposta clínica ou estaria associado a mudanças diferenciadas nos níveis de marcadores inflamatórios. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico simples-cego de quatro semanas envolvendo 40 pacientes com TDM, divididos em grupo controle (sertralina) e grupo intervenção (sertralina + 40 min/dia de treinamento físico, quatro vezes por semana, durante quatro semanas). Os marcadores inflamatórios periféricos (IL-1, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12, TNF- e cortisol) foram coletados na linha de base e na linha de desfecho. Resultados: De maneira geral, houve diminuição dos níveis de cortisol, independentemente da realização do treinamento físico, assim como redução na pontuação da HAMD-17. A taxa de remissão ao tratamento com AD não diferiu entre os grupos controle e intervenção, observando-se apenas uma tendência a menores níveis de IL-6 em respondedores totais e parciais. A remissão clínica foi associada ao sexo feminino e ao grupo intervenção. Conclusão:Embora existam evidências anedóticas e epidemiológicas de um resultado clínico mais positivo quando o treinamento físico é usado como adjuvante ao tratamento antidepressivo em casos de TDM, este ensaio clínico não observou tal fato. A pontuação da HAMD-17 não se correlacionou aos níveis pré-tratamento de nenhuma interleucina. Novos estudos devem explorar a associação entre o tratamento farmacológico adjunto ao treinamento físico e os níveis dos marcadores inflamatórios, além da resposta clínica obtida com o aumento ou diminuição das interleucinas |