O mercado emergente de energia solar fotovoltaica no Brasil entre 2012 e 2018: avanços, desafios e perspectivas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santiago, João Vitor Assad
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-24042020-142420/
Resumo: No presente estudo, é conduzida uma pesquisa exploratória descritiva que aborda diferentes temas relacionados ao mercado brasileiro de energia solar fotovoltaica (FV) dentro do contexto da Transição Energética Global, a fim de identificar os principais avanços e desafios do setor fotovoltaico nacional durante os tempos atuais e sugerir caminhos possíveis para o desenvolvimento da tecnologia solar no país, levando em consideração a busca por uma segurança energética futura e uma filosofia do uso da energia mais sustentável. Os principais resultados encontrados na pesquisa apontaram para um grande número de desafios relacionados ao avanço das fontes renováveis modernas de energia dentro da matriz energética global e para a consolidação da fonte solar FV como uma das principais fontes renováveis modernas no mundo durante a última década. Estes resultados mostraram ainda que, apesar de distante dos principais líderes globais de produção de energia solar FV, o Brasil tem se destacado na adição de nova capacidade FV desde 2017. O resultado positivo se deve, entre outras razões, à inserção, em 2013, da fonte solar no sistema de grandes leilões de contratação de eletricidade renovável por geração centralizada, e do marco regulatório de micro e mini geração de eletricidade distribuída que tornou possível, desde 2012, a aplicação de sistemas FV conectados à rede no país. O estudo também aborda os conflitos, principalmente dentro do campo regulatório de energia elétrica no país, cujas soluções devem ser cruciais para o desenvolvimento futuro do setor fotovoltaico brasileiro.