Tornar-se pesquisadora: uma conquista simbólica e as suas interações com o contexto social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Alves, Ingrid Caroline Simielli de Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-07022022-161110/
Resumo: O trabalho apresenta a trajetória de uma aluna do curso de mestrado, em busca do desenvolvimento da sua identidade acadêmica, enquanto mulher e negra, inserida em um ambiente de negócios. A fim de atingir o objetivo de explorar a formação de identidade, será adotado o método autoetnográfico, que constitui na descrição da experiência pessoal da pesquisadora, construindo representações imagéticas dessas vivências, com o uso de diversos tipos textuais, como a poesia autoetnográfica. A intenção é analisar como o contexto social influenciou as experiências de alteridade da autora e como isso ajudou a moldar seus interesses de pesquisa e o início da sua carreira. Para tanto, serão utilizados conceitos da perspectiva sociológica de Bourdieu e todas as suas dimensões simbólicas, bem como os demais elementos presentes na Teoria da Desigualdade descrita porJodhka, Rehbein e Souza. A compreensão dos impactos sociais para o processo acadêmico pode proporcionar uma maneira construtiva de descrever fenômenos complexos, como a formação de identidade na presença de estruturas limitantes, que obrigam os indivíduos a se adequarem a um padrão e silenciar algumas de suas características pessoais. Nesse sentido, trabalhos como este podem ajudar outros pesquisadores a encontrar suas próprias vozes acadêmicas, por meio da adoção de estilos de pesquisa pósmodernos, como é o caso da autoetnografia.