Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Carnevale, Marcelo Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-08062021-214136/
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Resumo: |
A hipótese deste trabalho é pensar vizinhança como escuta da cidade, através de práticas dialógicas que somente a rua, o que se dá no fora, nos permite viver. A partir de um ensaio autoetnográfico sobre a experiência de colocar o corpo nas ruas do bairro da Luz, também conhecido como Cracolândia, Zona Central da cidade de São Paulo, pretendeu-se escapar do sentido comum da palavra vizinhança. Proposta interdisciplinar que repensa a potência do avizinhar, do re-vizinhar e do (re)vizinhar, ao considerar que essas variantes são eixos de relações que fazem do lugar, conhecido como periferia do centro, espaço de múltiplos níveis de (des)semelhança, proximidade e amizade. Trabalho que se insere no conceito da produção partilhada do conhecimento, por criar uma narrativa composta de várias outras narrativas, em torno da visibilidade/invisibilidade que chancelam o tempo de permanência e as condições de vida das pessoas, dos coletivos, dos trabalhadores e de outros agentes, como a própria Universidade de São Paulo, na formação de redes locais. A conclusão é que escutar a cidade para acolher a diversidade é compreender a palavra como um território de coexistência. |