Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Saldanha, Luciane Arias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-13062012-105624/
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Resumo: |
Introdução. O estoque excessivo de lipídeos no organismo está associado à diversas doenças crônicas não transmissíveis. O exercício físico aumenta a utilização dos lipídeos. A mobilização dos ácidos graxos (AG) é a primeira etapa para que eles sejam utilizados como fonte energética pelo músculo esquelético. Para otimizar esse processo, têm sido estudadas substâncias que poderiam aumentar a lipólise, como a cafeína. O café e o chá-mate contêm cafeína em sua composição. Objetivo. Comparar os efeitos da ingestão de cafeína, café e chá-mate sobre o desempenho físico, parâmetros metabólicos e lipólise em resposta ao exercício físico agudo em esteira rolante, em ratos Wistar. Métodos. O estudo foi divido em etapas 1 (exercício até a exaustão, n=15) e 2 (exercício com duração de 60 minutos, n=45). A amostra foi composta por cinco grupos: controle (C), controle exercício (CE), cafeína exercício (CFNE), café exercício (CAFE) e chá-mate exercício (CME). Na etapa 1, foram comparados o desempenho, as diferenças na massa corporal e na glicemia (pós versus pré-exercício) e a atividade lipolítica. Na etapa 2, foram comparadas as diferenças na massa corporal e na glicemia (pós versus pré-exercício), a atividade lipolítica, o lactato sanguíneo e o glicogênio muscular. Os dados foram apresentados segundo a estatística descritiva (média ± erro padrão). Os dados foram analisados através de modelos gerais lineares e os deltas através da técnica de contrastes ortogonais. Para verificar associação entre as variáveis de interesse foi utilizada a correlação linear de Pearson. Resultados. Na etapa 1 não foram observadas diferenças entre os grupos com relação ao desempenho. A massa corporal pós-exercício, quando comparada à pré-exercício, diminuiu nos grupos CE (188 por cento ), CFNE (273 por cento ), CAFE (319 por cento ) e CME (204 por cento ), quando comparados ao C. Não houve diferença para a variação de glicemia entre os grupos. Observou-se aumento de 92 por cento da lipólise no grupo CAFE, quando comparado ao grupo C. Na etapa 2, houve diminuição da massa corporal (pós versus pré-exercício) nos grupos CE e CFNE (263 por cento ), CAFE (230 por cento ) e CME (183 por cento ), quando comparados ao C. A glicemia aumentou nos grupos CFNE (variação pós versus pré-exercício de 343 por cento e 220 por cento , quando comparada aos grupos C e CE, respectivamente) e CME (179 por cento , quando comparada ao C). A lipólise estava aumentada nos grupos CFNE e CAFE, quando comparados aos grupos C (150 por cento e 233 por cento , respectivamente) e CE (51 por cento e 101 por cento , respectivamente). Não foram observadas diferenças significantes entre os grupos para a concentração sanguínea de lactato e para o conteúdo de glicogênio muscular. Não houve correlação entre as variáveis, em ambas as etapas. Conclusão. Após o exercício até a exaustão, o grupo que ingeriu café apresentou aumento da atividade lipolítica. Após 60 minutos de exercício, o grupo que ingeriu cafeína, assim como o que ingeriu chá-mate, apresentou aumento da glicemia. A cafeína e o café promoveram aumento da lipólise |