Espectroscopia por fluorescência bidimencional e FT-IR aplicadas na quantificação de compostos fenólicos totais e cafeína

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Carvalho, Débora Gonçalves
Orientador(a): Trierweiler, Jorge Otávio, Trierweiler, Luciane Ferreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Tea
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/212380
Resumo: O consumo regular de polifenóis tem sido associado à prevenção de câncer, doenças cardiovasculares, diabetes e problemas neurológicos. A cafeína encontrada em chás (Camellia sinensis) apresenta propriedades estimulantes, no entanto o consumo em excesso pode afetar negativamente a saúde humana. Os métodos comumente usados para quantificação desses compostos são destrutivos, requerem pré-tratamento da amostra, longo tempo de análise e uso de solventes. Neste trabalho, investigamos métodos alternativos de quantificação de compostos fenólicos e cafeína baseados em espectroscopia óptica, com foco em viabilizar construção de sensores customizados. Os compostos fenólicos foram investigados em duas matrizes: em cachaças envelhecidas e em extratos de chás. A cafeína foi somente avaliada na matriz de chá, a quantificação da mesma foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). A cachaça utilizada neste estudo foi envelhecida em um barril de Amburana e amostras foram coletadas durante um período de 463 dias. As amostras de cachaça e chá foram analisadas com um método analítico tradicional para quantificação fenólica total (Folin-Ciocalteu), com Espectroscopia por Fluorescência 2-D e Espectroscopia no Infravermelho com transformada de Fourier. Para a modelagem quimiométrica, aplicamos uma metodologia baseada na Otimização de Colônias de Formigas (ACO) para otimizar a seleção de variáveis e o ajuste do modelo para prever o conteúdo fenólico total e cafeína. Nossos resultados demonstraram que a espectroscopia de fluorescência foi mais sensível que o Infravermelho para predição dos compostos fenólicos totais para os modelos globais e locais em amostras de cachaça, com combinação de apenas quatros pares de Excitação / Emissão. Para os chás as técnicas de fluorescência e infravermelho também se mostram eficientes para a predição de compostos fenólicos totais e cafeína.