Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Fabiola Moulin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-04072013-113337/
|
Resumo: |
Este trabalho investiga os campos fronteiriços da arte, da arquitetura, e da expografia a partir da proposta museológica implantada no Museu de Arte da Pampulha em 2001. Procura traçar uma linha histórica da edificação, de seu funcionamento como Cassino da Pampulha, de 1942 a 1947, à sua inauguração como Museu de Arte de Belo Horizonte, em 1957, e seu funcionamento até os anos 2000. A pesquisa procura compreender as propostas de museu estabelecidas desde os anos 1960 até 2010, a partir da análise dos documentos históricos e das exposições realizadas, com foco no período entre 2001 e 2010, quando se estabeleceu um novo conceito para o Museu, tratando sobretudo de um programa expositivo em estreito diálogo com sua edificação. Entremeados à discussão desses projetos são abordados práticas, pensamentos e manifestações artísticas diretamente conectados às experiências artísticas dos anos 1960, que experimentaram projetos e situações site-specific e desmaterialização da arte. Primeiramente tenta situar a relação entre arte, arquitetura e paisagem no conjunto arquitetônico e paisagístico da Pampulha, e avaliar em que medida as edificações se relacionam e estabelecem diálogos com a arte. Analisa a arquitetura do Museu e sua função, levantando os problemas museológicos existentes. Passa, então, a uma análise de práticas artísticas experimentadas pelo Museu por meio da intervenção Territórios, em 1968, e da exposição Porto Pampulha, em 1990. Na sequência, apresenta o novo projeto curatorial e analisa as mostras realizadas sob a curadoria de Adriano Pedrosa e Rodrigo Moura e, em seguida, por Marconi Drummond, procurando traçar dois modos distintos de enfrentar as questões pertinentes à relação entre arte e arquitetura no Museu. Eis os modos de tratar a questão pela curadoria: através de um enfrentamento direto das obras com o espaço, com a produção e concepção de trabalhos site-specific comissionados pelo Museu, e por meio de projetos em que a relação é permeada por projetos expográficos que dialogam com a arquitetura, as obras e o conceito curatorial. Finalmente, procura destacar que o caminho da arquitetura para a arte contemporânea é um exercício de tensionar limites e conceitos modelados pela arquitetura moderna sem deixar de aderir a ela; e que, no caminho da arte contemporânea para a arquitetura, abrem-se perspectivas aos trabalhos que inevitavelmente têm que forçar fronteiras para reinventar espaços. |