Plano-piloto da futura cidade lúdica: a utopia museal em A Nova Crítica de Frederico Morais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, André Leandro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-07122020-193020/
Resumo: A emergência de uma vanguarda pós-moderna nas décadas de 1960 e 1970 questiona o ideal moderno do mundo ocidental. Esse questionamento também atinge o sistema da arte e desarticula os papéis de seus agentes (artistas, obra de arte, críticos, instituições e público). A arte pós-moderna manifesta-se, nesse contexto, como vanguarda experimental e aberta, pautada na indeterminação da própria manifestação artística. Tal vanguarda tem como um de seus alvos o museu moderno, que depois a assimilará. No Brasil, em 1970, o crítico de arte Frederico Morais propõe A nova crítica, uma experiência de crítica como criação que se desenvolve como alternativa ao exercício da crítica à arte pós-moderna, a proposta é apresentada por quatro obras audiovisuais. Essas obras serão premiadas no II Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte e adquiridas pelo Museu de Arte da Pampulha. Esta dissertação compõe a pesquisa cartográfica que parte da aposta na relação rizomática existente entre arte e museu, para investigar com A nova crítica a utopia museal presente nela mesma e no pensamento de Frederico Morais, na qual o museu é pensado como \"plano-piloto da futura cidade lúdica\"