Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Maria, Cristiane Toledo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-29112010-114154/
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Resumo: |
Esta pesquisa visa compreender o projeto estético-político do cineasta inglês Ken Loach dentro da história da arte política, e como fruto de um processo histórico de crise da Esquerda e fragmentação da classe trabalhadora, intensificado durante a segunda metade do século XX. Observamos de que maneira a obra de Ken Loach estabelece relações entre a criação de uma forma que possua um resgate de elementos formais (como o melodrama, o naturalismo, o neo-realismo italiano e a Czech New Wave) que teriam um potencial utópico em sua origem, e a busca por conteúdos que explicitem a luta de classes. A refuncionalização desses materiais estéticos o aproxima da concepção benjaminiana de História e dos pressupostos políticos do teatro épico de Bertolt Brecht. Os filmes usados como base para a análise são Terra e Liberdade (Land and Freedom, 1995) e Uma Canção para Carla (Carla\'s Song, 1996), filmes cujas temáticas enfatizam momentos de verdadeiros estados de exceção, como a guerra civil espanhola e a revolução nicaragüense. Além disso, ambos os filmes trazem à tona a discussão sobre o papel do cinema político, de suas possibilidades e limites dentro da indústria cultural e da conjuntura sócio-histórica do final do século XX. |