Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Maria, Cristiane Toledo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-09032016-153747/
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo analisar a produção fílmica do cineasta norte-americano Michael Moore, tendo como questão central a relação que se estabelece entre arte e política num momento histórico que, de um lado, aponta para a crise do capitalismo e, de outro, para a fragmentação política da classe trabalhadora. A partir da análise formal de dois de seus filmes, estabelecemos uma relação com os momentos históricos que lhes deram condições de produção, a fim de compreender o método desenvolvido pelo cineasta para lidar com a crise de representação e comunicação vivida pela arte política nas últimas décadas. Os dois filmes escolhidos para tal análise são Roger e Eu (Roger & Me, 1989) e Capitalismo: uma história de amor (Capitalism: a love story, 2009). Ambos os filmes possuem diagnósticos de momentos distintos da crise do capitalismo, juntamente com a constatação de que existe um desmonte da classe trabalhadora, fruto de uma série de mudanças econômicas, políticas e culturais, especialmente ao longo da segunda metade do século XX e início do XXI. Este trabalho faz um estudo comparativo dos dois filmes, traçando as continuidades e mudanças estéticas e políticas ocorridas na obra de Michael Moore num intervalo de duas décadas, bem como sua relação com as condições de representação da luta de classes dentro da cultura norte-americana. Esta pesquisa reflete sobre o surgimento do fenômeno Michael Moore como parte de um processo de construção e desconstrução de uma tradição da classe trabalhadora norte-americana. |