De Edo à Belle Époque: a arte japonesa kôgei a partir de sua inserção no ocidente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nishie, Keiko
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-29052019-143905/
Resumo: A presente investigação teve como ponto de partida o estudo da palavra kôgei 工芸, derivada de geijutsu 芸術, que corresponde à ideia de arte no Japão. A pesquisa inicia-se com uma análise preliminar das principais diferenças entre geijutsu e a arte europeia, no sentido de belas artes predominante até meados do século XIX. Segue-se um esclarecimento acerca da origem da palavra kôgei, criada para traduzir o termo inglês industry no contexto da modernização do país, mas que sofreria um processo de reelaboração desse significado, tornando-o mais próximo de arte e artesanato, e símbolo da cultura material japonesa. Em nossa delimitação cronológica, que tem início com a reabertura dos portos japoneses para as potências marítimas estrangeiras durante os anos 1850, investigamos alguns elementos que contribuíram para a transformação semântica de kôgei, tais como a função social da arte no Japão pré-moderno, a participação nas exposições internacionais de arte e indústria, o aponismo e a inserção da arte japonesa no debate ocidental sobre a arte aplicada por volta da década de 1870.