Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gouveia, Márcia Teles de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-07012015-134306/
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Resumo: |
Objetivo Geral - Analisar a relação entre estresse e a jornada laboral dos trabalhadores de enfermagem de um hospital público de Teresina, Piauí. Métodos: Estudo descritivo, transversal, correlacional, quantitativo, realizado em um hospital público geral de Teresina (Piauí), entre janeiro a abril e setembro a novembro de 2013. A amostra foi aleatória, constituída na primeira etapa por 145 trabalhadores de enfermagem, aos quais foi aplicada a Seção 1 dos questionários dos Guias de Avaliação de Riscos nos lugares de trabalho. Na segunda etapa a amostra foi constituída por 93 trabalhadores, aos quais se aplicou o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos (ISSL). A determinação das concentrações de cortisol foi estabelecida através do Kit de cortisol do laboratório Salimetrics em 84 trabalhadores de enfermagem. A pesquisa foi aprovada por um Comitê de Ética em Pesquisa. A análise dos dados ocorreu por meio de estatística descritiva e inferencial no programa SPSS (Statistical Package for Social Science), versão 18.0. Resultados: 92,4% dos trabalhadores de enfermagem eram do sexo feminino, 52,4% casados, com predominância da faixa etária entre 41-50 anos (34,5%), sendo a idade média dos entrevistados de 44,4 anos de idade. 60 eram técnicos de enfermagem (41,4%), 13,1% mencionaram trabalhar na central de material esterilizado e 11,7% no centro cirúrgico ou na sala de recuperação anestésica. Quanto ao tipo de contrato, 81,4% mencionaram ser estatutários estaduais, no entanto, 17,9% mencionaram ter outros tipos de contratos. O plantão diurno é realizado por 56,6%, seguido por 29,7% com jornada diária, contabilizando-se 70,4% que realizam plantões (diurno e noturno). Ter carga inferior ou igual a 30 horas foi mencionada por 69,7%; entretanto 33,1% realizavam carga horária semanal em outra unidade hospitalar; a faixa salarial para 54,5% é entre 1 a 2 salários mínimos; 55,9% apresentavam somente um e 44,1% possuíam de dois a quatro vínculos empregatícios. Os fatores de risco no ambiente de trabalho percebidos pelos trabalhadores em ordem decrescente foram: risco de contrair infecção/doença (77,2%), exposição ao risco biológico (68,3%), lesão por material perfuro cortante (55,9%), exposição ao vírus da hepatite (55,1%), exposição ao vírus HIV (53,8%) e risco por sobrecarga de trabalho (53,8%). Os problemas de saúde relacionados ao trabalho (provocados/agravados) mais frequentes, percebidos são: varizes (56.5%), lombalgias (46,9%), estresse/ depressão (41,4%) e lesões por acidentes (32,4%). Na aplicação do ISSL, obtiveram-se 93 inventários respondidos e destes 65 trabalhadores apresentaram-se com sintomas de estresse, embora a maioria (57) encontre-se na fase de resistência. O cortisol salivar mensurado obteve amplitude de 0,061mg/dl a 0,849mg/dl, com alguns valores fora dos de referência para normalidade. Foi constatada correlação entre a carga horária acima de 30 horas e o estresse. Conclusão: O uso do cortisol salivar pode auxiliar no rastreio de condições deletérias geradas pelo estresse ocupacional crônico em profissionais de enfermagem, contribuindo para o reconhecimento precoce dessas condições e para a adoção de medidas preventivas que permitam a manutenção da qualidade da assistência dos serviços de saúde e equilíbrio entre o rendimento e a produtividade. |