O estresse em universitários de enfermagem e sua relação com fatores pessoais e ambientais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Preto, Vivian Aline
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-31082018-155141/
Resumo: Diante das evidências de que o estresse está presente entre os universitários de enfermagem e os malefícios que o estresse crônico pode ocasionar à saúde física e mental, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência de fatores pessoais e ambientais relacionados ao estresse recente em universitários de enfermagem, assim como avaliar a ocorrência, os fatores associados e preditores do estresse recente. Foi realizado um estudo epidemiológico, transversal, analítico, com abordagem quantitativa em duas instituições privadas de ensino superior, com 209 universitários de enfermagem do primeiro ao último ano. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados um questionário sociodemográfico, de condições ocupacionais e de saúde, o -Questionário sobre Traumas na infância? (CTQ), a -Escala de Estresse Percebido? (Perceived Stress Scale- PSS), o -Inventário de Sintomas de Stress? para adultos (ISSL), a -Escala de Autoestima de Rosenberg? e a -Escala de Reajustamento Social de Homes-Rahe?. Para a análise dos dados foi realizada a estatística descritiva, medidas de tendência central, teste Qui-quadrado de Person (?²) ou o teste exato de Fisher quando violadas as suposições matemáticas para o teste Qui-quadrado e regressão logística binária, utilizando o software SPSS, versão 21, e o nível de significância adotado em toda a análise foi 5% (alfa=0,05). Observou-se que, entre os universitários de enfermagem, 164 (78,5%) apresentam estresse e a maioria na fase de resistência, 121(57,9%), principalmente com manifestações de sintomas psicológico, 121(57,9%); 77 (36,8%) vivenciaram estresse precoce, com predomínio de abuso emocional, 42(20,5%); e 40(20%) apresentam fortes chances de adoecer. A maioria apresenta autoestima média, 106 (50,7%), ou alta, 95 (45,5%). O estresse recente teve associação com problemas de saúde, uso de medicamentos, autorrelato de estresse, percepção de estresse e exigências de reajustamento social. Além disso, realizar atividade física, tabagismo, alta autoestima, vivências de estresse precoce e ter religião foram apontados como preditores de estresse. Enquanto média e alta percepção de estresse, ser casado, trabalhar, trabalhar na área da saúde, ter atividades de lazer semanal representam menores chances para o estresse nos universitários de enfermagem do estudo. Conclui-se que fatores pessoais como problemas de saúde, uso de medicamentos, autorrelato de estresse, percepção de estresse e o fator ambiental exigências de reajustamento social influenciam no estresse recente em universitários de enfermagem