Percepção de comprimento de linha por mediador tátil em deficientes visuais, videntes vendados e videntes: influências do material do mediador e do plano espacial dos estímulos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Penha, Marcio Rogério
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-15052015-110702/
Resumo: O presente estudo teve por objetivo obter a constante de Weber da percepção de comprimento de linha através de mediação tátil (bengala) e observar diferenças perceptuais quanto à capacidade visual dos participantes e do material utilizado na confecção dos mediadores táteis. Além disso, comparamos a disposição vertical e horizontal dos estímulos para verificar a ocorrência ou não das ilusões vertical-horizontal e radial-tangencial. Para isso, aplicamos o método dos estímulos constantes e uma escala de categoria em 90 participantes subdivididos em 3 grupos de acordo com a capacidade visual: deficientes visuais, videntes vendados e videntes. Os resultados mostraram que não houve diferença estatística entre os grupos, o tipo de material e a disposição espacial dos estímulos. Quando comparamos os resultados da constante de Weber para o tato mediado com a constante para o tato ativo, encontramos diferenças estatísticas na maioria das condições experimentais, revelando que o tato mediado é menos sensível que o tato ativo. Os resultados nos levam a concluir que ocorre perda de informação no tato mediado, com importantes implicações para os deficientes visuais que dependem de instrumentos para perceberem o ambiente.