Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Iasi, Thayná Cristina Parsaneze [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153328
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Resumo: |
Manter ou reestabelecer uma postura estável depende da detecção de informações por meio de sistemas sensoriais e sistemas de ação-percepção como o sistema háptico. O sistema háptico usa a exploração ativa inclusive durante o uso de ferramentas rígidas ou não rígidas para detectar propriedades importantes do ambiente. Um paradigma proposto sobre o papel do sistema háptico no controle da postura foi o sistema âncora. Os achados dos efeitos estabilizadores da postura com o uso do sistema âncora ilustram como o processo de detecção de informação do ambiente, distal ao corpo e mediado pela ferramenta âncora, depende da relação quase-estável no contato entre a superfície de apoio do corpo e a porção distal das âncoras. A extensão da utilidade desse contato distal para orientação postural ainda é pouco conhecida quanto ao contexto de perturbação da superfície. O objetivo do presente estudo foi investigar o papel da ancoragem realizada no próprio corpo, ou seja, com a porção distal em contato com quatro pontos corporais (i.e., cintura escapular, cintura, joelho e tornozelo), e verificar sua eficiência na redução da taxa de oscilação postural em contraste com a ancoragem tradicional (referência externa). Ainda, analisar a influência da localização desses pontos, distal ou proximal ao solo, quanto à função de ancoragem háptica. Para isso, foram testados 27 sujeitos ativos de ambos os sexos, que permaneceram imóveis em posição tandem sobre uma plataforma de força, com restrição da visão. As condições da tarefa de ancoragem incluíram: a ancoragem tradicional e ancoragem com conexão distal em contato com os quatro pontos corporais (cintura escapular, cintura, joelho e tornozelo). Foram analisadas as variáveis referentes à oscilação corporal (TT-CP, área da elipse, AMO-ML) e referentes à regulação da oscilação do centro de pressão (VM-ML). Os resultados obtidos demonstraram que a ancoragem nos pontos de contato corporal, via TT-CP e AMO-ML, reduziu a taxa de oscilação postural quando comparada à condição sem âncora. Entretanto, a âncora tradicional é mais eficiente do que quando a resistência vem da porção anexa em qualquer parte do corpo. Quando a comparação é feita entre os pontos de contato corporal, observamos que eles não diferem entre si. Concluímos que mesmo o contato de ancoragem no corpo sendo parcialmente eficiente na redução da taxa de oscilação corporal, este contexto não equipara aos níveis de redução de oscilação gerados por uma ancoragem com referência externa. |