Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Genival Barbosa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5155/tde-29012021-112746/
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Resumo: |
Introdução: A preservação do órgão em pacientes com carcinoma epidermoide de laringe em estádio clínico inicial de acordo com a modalidade terapêutica ainda é controversa. Este estudo analisa as taxas de preservação laríngea e sobrevida em pacientes com carcinoma epidermoide em estádios I ou II submetidos a tratamento com cirurgia ou radioterapia pareados pelo escore de propensão por estágio clínico. Metodologia: É um estudo de coorte retrospectivo com pacientes tratados consecutivamente de janeiro de 1995 a dezembro de 2014. Dos 151 pacientes que atenderam aos critérios de inclusão, 112 (74,%) eram portadores de tumores glóticos, 92 (60,9%) com estádio clínico I e 103 (68,2%) foram tratados com radioterapia, 96 foram selecionados pelo escore de propensão, pareados pelo estádio clínico, para cada paciente tratado com cirurgia, outro paciente com o mesmo estádio tratado com radioterapia foi selecionado. Resultados: O tempo de seguimento variou de 2 dias a 276 meses com mediana de 55 meses. A taxa de perda de seguimento foi 15,2%. Em relação à sobrevida global e câncer específica, não foram observadas diferenças entre as modalidades terapêuticas, mas os pacientes submetidos à radioterapia apresentaram maior taxa de recorrência local (37,5% x 12,5%, p = 0,021). A taxa de preservação laríngea foi de 78,5%. Não houve correlação entre a probabilidade de preservação da laringe e as variáveis estudadas, embora os pacientes classificados como ASA III ou IV e os submetidos à radioterapia apresentaram uma tendência a maior risco de perda da laringe, mas sem significância estatística. Entre os pacientes submetidos à radioterapia e que evoluíram com recorrência local, 22% foram submetidos à laringectomia parcial de resgate. Conclusão: pacientes portadores de tumores de laringe em estádios iniciais podem ser tratados com cirurgia ou radioterapia com taxas de sobrevida global, câncer específica e taxas de preservação laríngea semelhantes, mas é necessário acompanhamento adequado para o diagnóstico oportuno de recorrências, em fases que o paciente possa ser candidato a laringectomia parcial de resgate parcial, pois os pacientes submetidos à radioterapia apresentam maiores taxas de recidiva |