Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Alexandre Bezerra dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5173/tde-15082022-152938/
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Resumo: |
Os carcinomas espinocelulares de orofaringe e laringe podem ser tratados clinicamente (quimioterapia associada à radioterapia) ou cirurgicamente (cirurgia e, eventualmente, radioterapia) como opção terapêutica inicial, com intenção curativa. Ambas as modalidades apresentam diferenças significativas em vários aspectos clínicos e terapêuticos, mas a diferença em termos de custos ainda não foi avaliada em uma instituição brasileira. O objetivo deste estudo é analisar os custos médicos diretos em ambas as modalidades em um estudo retrospectivo, no período entre 2014 e 2017, no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), juntamente com fatores sociodemográficos e desfechos clínicos. Os resultados foram semelhantes em termos de custos para o tratamento de ambas as neoplasias: na coorte Orofaringe: Clínica U$ 32.460,54 (DP U$ 15.612,57) e Cirúrgica U$ 31.119,99 (DP U$ 9.720,69), grupos (p 0,396) e, na coorte Laríngea, U$ 32.259,65 (DP U$16.841,10) para o grupo clínico e U$34.385,87 (DP U$17.705,56) para o grupo cirúrgico (p 0,215). Os resultados clínicos foram semelhantes para CEC de orofaringe (p 0,087), mas melhores resultados para CEC de laringe em termos de taxas de sobrevivência (p <0,001). Este estudo pode orientar protocolos públicos de tratamento para tumores complexos de Cabeça e Pescoço, mas são necessárias mais avaliações para melhores conclusões |