As mulheres e suas decisões reprodutivas, diante da epidemia de HIV/AIDS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Santos, Naila Janilde Seabra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HIV
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-02032020-143413/
Resumo: Introdução: A epidemia de AIDS tem crescido rapidamente entre as mulheres no nosso meio, como se vê no perfil epidemiológico da AIDS em São Paulo elaborado neste trabalho. A feminização da epidemia traz a tona várias discussões específicas do gênero feminino. Objetivos: Estudar as questões relativas a saúde reprodutiva de mulheres HIV positivas, seu desejo de ter filhos e as variáveis a ele associadas. Método: Estudo exploratório com entrevista de 148 mulheres HIV positivas, atendidas em ambulatório especializado. Resultados: O desejo de ter filhos não se altera substancialmente nas mulheres em conseqüência da infecção pelo HIV. Um maior número de filhos, filhos vivos e filhos que moram com as mães são fatores que interferem negativamente no desejo de ter filhos. Não foi encontrada associação deste desejo com outras variáveis como percepção de risco, situação sorológica do parceiro, uso de contraceptivos, e outros. Conclusão: Mulheres HIV positivas precisam ter seus direitos reprodutivos e sexuais discutidos e respeitados em todos os serviços de atenção à sua saúde. São necessários serviços que promovam um ambiente de suporte para estas discussões às mulheres e a seus parceiros, propiciando às pessoas vivendo com HIV/AIDS condições de realizar opções conscientes no que concerne a sexualidade e às decisões reprodutivas.