A vivência da maternidade: um estudo com gestantes portadoras do HIV

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Carneiro, Luciana Trindade Valente de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-23102013-151428/
Resumo: Esta pesquisa originou da preocupação pela progressão do HIV/AIDS na população feminina, acompanhada da interiorização da doença. As políticas públicas de saúde voltadas a saúde da mulher têm se preocupado não somente com a redução da transmissão vertical do vírus HIV mas também com a qualidade da assistência ofertada Para tanto o Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP/USP) oferece um programa de assistência ao pré natal para gestantes de alto risco que padroniza as ações necessárias a serem executadas pelos profissionais que atuam nessa área. Na perspectiva de conhecer as características desta mulheres em torno da gestação e o modo como as gestantes percebem o pré-natal, é que este estudo objetivou a criação de elementos para a concepção de estratégias de orientação e manutenção da saúde e direitos reprodutivos para gestantes portadoras de HIV/Aids. Foram realizadas dez entrevistas com gestantes soropositivas que estavam realizando o pré natal no Ambulatorio de Molésticas Infecto Contagiosas do HCFMRP/USP. Realizou-se um estudo descritivo, exploratório, com uma abordagem qualitativa. Os dados foram organizados através da análise temática de Minayo. Através dos dados transcritos das entrevistas, formou-se categorias para os questionamentos levantados. Os resultados mostraram pontos importantes como o planejamento da gravidez e a soropositivadade no qual essas mulheres excerceram seu direito reprodutivo apesar da sua condição clínica. O enfrentamento da doença também foi ponto importante na pesquisa pois a maioria dessas mulheres aderiram ao tratamento e as consultas do pré natal ponderando sempre a saúde dos bebês.trazendo sempre a preocupação com a tranmissão vertical. Concluiu-se que é necessário organizar o atendimento a essas mulheres de forma integral, para além do manejo clínico da infecção e seus sintomas, incorporando, por exemplo, a sua saúde reprodutiva e sua vida familiar.