Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Karino, Marcia Eiko |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-18042012-100341/
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Resumo: |
O trabalho de enfermagem oferece constantes perigos para o enfermeiro ao expô-lo às diversas cargas de trabalho que são geradoras de acidentes e doenças, com graves consequências pessoais, institucionais e sociais. O enfermeiro exerce suas atividades em um contexto que por suas próprias características é insalubre e possui muitos estressores, dada a forma de organização adotada, com trabalho em turnos, duplo emprego, carência de informações sobre seus riscos, falta de recursos e instalações inadequadas. Essas condições possibilitam os acidentes de trabalho e a contaminação por doenças e, em seu extremo, causam a morte do enfermeiro, subentendida pela gravidade da exposição no trabalho. Nesse sentido, esse estudo tem como objetivo identificar as melhores evidências sobre as causas de morte do enfermeiro, relacionadas às suas condições de trabalho e que permitam evidenciar o seu perfil de mortalidade. O estudo é de revisão sistemática, segundo o modelo do Instituto Joanna Briggs. Pauta-se na seguinte questão norteadora: Qual é a melhor evidência sobre as causas de morte dos enfermeiros, relacionadas ao trabalho? A população foi de estudos realizados com enfermeiros e escritos em português, inglês e espanhol; pesquisados até julho de 2011. As buscas foram realizadas nas bases de dados preconizadas pelo Instituto Joanna Briggs por meio dos seguintes descritores: mortalidade ocupacional; morbidade, câncer ocupacional, envelhecimento; suicídio; depressão; grupo de risco; riscos ocupacionais; compostos químicos; anormalidades induzidas por radiação; trabalho em turnos; morte súbita; tabaco; usuários de drogas; estresse fisiológico; trabalhadores; condições de trabalho; enfermagem do trabalho; esgotamento profissional; serviços de saúde do trabalhador; infecção; enfermeira, enfermeiro; enfermagem; profissionais da saúde; morte; pessoal de saúde. De acordo com a estratégia, foram selecionados oito artigos e sua análise permitiu identificar que as causas de mortalidade estão relacionadas aos diferentes tipos de cânceres e suicídios entre os enfermeiros e, ainda, avaliar as evidências apresentadas segundo o Instituto Joanna Briggs. Os resultados assinalam que a mortalidade dos enfermeiros relaciona-se, principalmente, à exposição às cargas químicas e psíquicas na vida profissional. Demonstram, ainda, a necessidade de novas pesquisas, dado o pequeno número de publicações existentes que abordam os prejuízos causados à saúde do enfermeiro nas funções exercidas no cotidiano de sua prática profissional |