Estudo das relações da artéria frontobasilar medial com a base anterior do crânio através de angiotomografia computadorizada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Patrício, Henrique Candeu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-09112017-112056/
Resumo: A introdução dos endoscópios na otorrinolaringologia determinou um grande avanço tecnológico, permitindo a sistematização da cirurgia endoscópica nasossinusal funcional. A possibilidade de trabalhar nos limites das cavidades nasossinusais com boa iluminação e visibilidade permitiu a expansão dessa cirurgia para abordar lesões da base do crânio e no interior da cavidade craniana, ampliando consideravelmente as suas indicações e a gravidade das suas complicações. Dentre estas complicações as lesões vasculares e ou de nervos cranianos estão entre as principais causas de morbidade. A artéria frontobasilar medial (AFM) é o primeiro ramo cortical do segmento pós-comunicante da artéria cerebral anterior e possui percurso próximo a base anterior do crânio. Havendo penetração intracraniana através da base anterior do crânio, durante uma cirurgia endoscópica endonasal, a AFM pode ser lesionada causando graves complicações. O objetivo deste estudo foi analisar as relações da AFM com a base anterior do crânio e reparos anatômicos utilizados em cirurgia endonasal, através de imagens obtidas por angiotomografia de crânio. E também identificar os locais de maior proximidade da AFM com a base anterior do crânio, sugerindo áreas de maior risco de lesão em cirurgia endonasal. Foram analisados 52 exames de angiotomografia de crânio, realizados no período de 2013 a 2015. O software OsiriXÒ foi utilizado para fazer as medições entre a AFM e os pontos de referência nos planos sagital e coronal, na ordem cronológica em que os exames foram coletados. A AFM descreveu um trajeto descendente, próximo a linha média (distancia média de 1,5 mm), se aproximando do plano esfenoidal (distancia média de 1,8 mm) e depois um trajeto ascendente à medida que se dirige para porção anterior do crânio, com distância média de 4,4mm na região da parede anterior do seio esfenoidal e de 12mm na região onde se encontra a artéria etmoidal anterior. Considerando o ângulo de trabalho na cirurgia endonasal e a os locais de maior proximidade da AFM com a base anterior do crânio, as regiões do etmoide posterior e plano esfenoidal foram as áreas de maior risco de sua lesão Study of the relations between medial orbitofrontal artery and anterior skull base performed by computed tomography angiography