Estudo tomográfico dos septos intraesfenoidais e de suas relações com a artéria carótida interna
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=1739419 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47849 |
Resumo: | Introdução: Septos intraesfenoidais são estruturas ósseas encontradas no interior dos seios esfenoidais. Quando possuem proximidade à artéria carótida interna podem aumentar o risco de lesão vascular durante a realização da cirurgia transesfenoidal expandida, na qual uma ampla esfenoidotomia com ressecção desses septos é necessária. Esse trabalho visa avaliar os septos intraesfenoidais e suas relações com a artéria carótida interna. Métodos: Tomografias de 421 pacientes sem história de doenças em seios paranasais e cirurgia endonasal foram analisadas. Os septos intraesfenoidais foram classificados em interesfenoidias e acessórios. A frequência da relação entre os septos e a artéria carótida interna foi descrita. Realizou-se também uma classificação dos seios esfenoidais em tipos 1 a 5, de acordo com a aeração em relação à sela turca, com objetivo de avaliar se há diferença nessa frequência para cada tipo de pneumatização sinusal. Resultados: Um total de 359 (85,3%) dos pacientes apresentavam septo interesfenoidal e 135 (37,6%) deles relacionavam-se à artéria carótida interna. Em seios tipo 4 e 5, essa relação chegou a 44,7 e 43,5%, respectivamente. Em seios tipo 3, essa relação foi de apenas 14,1%. Septos acessórios foram encontrados em 255 (60,6%) dos pacientes e 140 (54,9%) deles relacionavam-se à artéria carótida interna. Um total de 219 (52%) pacientes tinham achados tomográficos de qualquer tipo septo ligado à artéria carótida interna. Tipos 1 e 2, pela pouca aeração, não apresentavam essa relação. Entre apenas os seios tipo 3, 4 e 5, em 219 (62,4%) ela estava presente. Esses valores foram maiores que os descritos em estudos prévios, exceto por um trabalho. Conclusão: A alta frequência de septos intraesfenoidais relacionados à artéria carótida interna implica em uma atenção especial no estudo pré-operatório dessas estruturas, visando reduzir o risco de lesão vascular em cirurgia transesfenoidal expandida. |