Características, propriedades e estabilização de dissômicos em Aspergillus nidulans (Eidam) Winter

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1977
Autor(a) principal: Pizzirani, Aline Aparecida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20240301-152944/
Resumo: O presente trabalho foi conduzido com a finalidade de se obter aneuplóides de Aspergillus nidulans a partir de linhagens haplóides e com duplicação cromossômica por via mitótica. Dos isolados, quatro dissômicos foram selecionados e empregados para os próximos passos. Através de curvas de sobrevivência a mutagênicos químicos, de determinações citológicas do diâmetro de conídios e núcleos das linhagens dissômicas e haplóides originais, tentou-se determinar o tamanho do cromossomo envolvido na aneuploidia. Além disso, procurou-se reduzir a instabilidade das linhagens dissômicas pela indução, com luz ultra-violeta, de mutações letais recessivas através de um sistema balanceado no cromossomo adicional. Dos resultados obtidos, as seguintes conclusões puderam ser tiradas: a) Mitoticamente, linhagens com aberração cromossômica produzem maior frequência de aneuplóides que linhagens isentas de aberrações, em meio de cultura com desoxicolato de sódio. b) O melhor mutagênico químico para diferenciar linhagens haplóides de diplóides quanto à sobrevivência é o metano sulfonato de etila, em relação ao ácido nitroso e N-metil-N ’-nitro-N-nitrosoguanidina. c) Com relação ao metano sulfonato de etila, linhagens dissômicas são menos resistentes que as haplóides originais, possivelmente devido a uma maior permeabilidade ao agente mutagênico. d) Pela comparação das curvas de sobrevivência ao metano sulfonato de etila, o cromossomo III é maior do que o IV. e) Citologicamente, os dissômicos possuem os diâmetros de conídios e núcleos maiores que os das linhagens haplóides originais. Através da análise estatística dos dados, a ordem decrescente do tamanho dos cromossomos envolvidos nos dissômicos analisados é III, IV e VI. f) A linhagem MSE usada possui 22,38% de conídios binucleados e 0,49% de trinucleados. Dissômicos isolados dessa linhagem apresentam as mesmas porcentagens, mostrando que dissomia não interfere com o número de núcleos no conídio. g) A instabilidade dos dissômicos pode ser reduzida pela indução de letais recessivos em um sistema balanceado no par de cromossomos homólogos.