Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1974 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Elza Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20240301-152430/
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Resumo: |
O presente trabalho foi conduzido com a finalidade de se estudar os variantes deteriorados que ocorrem espontaneamente ou através de indução, em uma linhagem com duplicação cromossômica no fungo Aspergillus nidulans. Também foi estudada a reversão espontânea e induzida dos determinantes de deterioração obtidos. Para isso, foi utilizada uma linhagem que apresenta duplicação do grupo de ligação I translocada para o grupo de ligação II. 17 setores deteriorados e seus derivativos obtidos espontaneamente e através do uso de ultra-violeta e DNA exógeno, foram estudados e analisados geneticamente. Dos resultados obtidos, as seguintes conclusões puderam ser tiradas: a) Confirmou-se novamente que a duplicação cromossômica é a responsável pela instabilidade mitótica, pois a linhagem sem duplicação cromossômica não produziu setores enquanto que, a linhagem duplicada produziu uma média de 1,9 setores por colônia. b) Luz ultra-violeta e DNA exógeno não alteraram a frequência total de setores (1,6 setores em média por colônia após tratamento com ultra-violeta e 1,7 em média por colônia após tratamento com DNA exógeno). c) Luz ultra-violeta aumentou a frequência de setores verdes, provavelmente induzindo preferencialmente deleções no segmento duplicado não translocado. d) DNA exógeno aumentou a frequência de setores deteriorados (0,206 setores/colônia tratada em comparação com 0,066 no controle), indicando que a presença de material genético em excesso é a responsável pela deterioração ou que o DNA comportou-se como um agente mutagênico no caso. e) A análise genética demonstrou que os determinantes de deterioração na maioria dos casos comportaram-se como genes simples e estão localizados em quase todos os grupos de ligação. f) Em alguns setores deteriorados e seus derivativos analisados geneticamente, postulou-se transposição de material genético de um grupo de ligação para outro, à semelhança do que já tinha sido observado por outros autores. g) Uma alta frequência de reversão (variando de 1 em 524 a 1 em 1497) ocorreu em todos os variantes deteriorados analisados nesse sentido. Das 9 reversões analisadas, 8 delas mostraram que o mecanismo de reversão é devido a genes supressores e apenas uma foi devida a reversão verdadeira. h) Comprovou-se em dois casos que existe mais de um supressor para o mesmo determinante de deterioração, podendo os mesmos localizarem-se em grupos de ligação diferentes. i) A semelhança do que aconteceu para os determinantes de deterioração, os supressores localizaram-se em quase todos os grupos de ligação. j) Supressores de diferentes deteriorados localizados no mesmo grupo de ligação, não foram alelos, indicando uma possível especificidade de ação. Um possível mecanismo para explicar o modo de ação dos supressores foi postulado com base no sistema de regulação em cascata. |