Analise citogenética de algumas linhagens de Aspergillus nidulans (Eidam) Winter

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1977
Autor(a) principal: Barros, José Paes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20240301-150946/
Resumo: O presente trabalho foi conduzido com a finalidade de se analisar genética e citologicamente, linhagens com duplicação cromossômica, assim como variantes melhorado e deteriorado, que surgem espontaneamente a partir delas. Dos resultados obtidos, as seguintes conclusões podem ser tiradas: 1. A técnica citológica com melhores resultados para a coloração de núcleos de conídios de A. nidulans foi a HC1-Giemsa. 2. Confirmou-se citologicamente que a instabilidade está associada com material genético adicional, pois a linhagem A, com duplicação cromossômica, tem o diâmetro médio de seus núcleos maior que o da linhagem haplóide balanceada. 3. A linhagem duplicada, ao produzir setor melhorado, perde o material genético adicional, pois, além de o diâmetro médio dos núcleos dos conídios daquele setor ser igual ao da linhagem haplóide, os polígonos de frequência, a relação núcleo-citoplasma e o número de núcleos dos conídios também o são. Além disso, a análise genética do setor melhorado corroborou ainda mais a hipótese da delação. 4. O setor deteriorado, originado da linhagem A, apresenta material genético adicional, pois, além de seus núcleos terem o mesmo diâmetro, eles apresentam o mesmo polígono de freqüência e igual relação núcleo-citoplasma. 5. O determinante da deterioração se comporta como outros já estudados: segrega na proporção de 1 normal: 1 deteriorado, localiza-se no grupo de ligação I e situa-se próximo ao centrômero.