Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Karassawa, Neuton Sigueki |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-25112024-134511/
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Resumo: |
O transporte coletivo urbano de passageiros é um elemento determinante da qualidade de vida nas grandes cidades, onde a mobilidade é um fator inerente do processo produtivo, econômico e social. É especialmente esse setor que tem se mostrado permanentemente vulnerável às criticas e pressões políticas. Em cidades com a dimensão e complexidade de São Paulo, o chamado transporte de massa (trens e metrô) desempenha uma função imprescindível na absorção da grande parcela da demanda, deixando para o transporte de superfície sobre pneus (ônibus) uma função complementar, alimentadora e capilar. Em São Paulo, isso não se dá pela insuficiência do transporte de massa. O ônibus arca com o ônus de transportar a grande massa dos usuários do transporte coletivo, dividindo os espaços públicos de circulação com a crescente presença dos automóveis. Resultado: congestionamentos crescentes, nível de serviço do transporte por ônibus em permanente declínio, fuga de passageiros, dificuldades de sustentação do serviço com nível satisfatório de atendimento, dificuldade de governabilidade e saída para ajustes nem sempre convenientes para a sociedade. A presente pesquisa procura identificar que as causas primeiras das dificuldades encontradas pelo sistema de ônibus são a falta de responsabilidade com sentido social por parte dos três principais atores envolvidos: o Estado (a Prefeitura), as empresas operadoras e, em parte, o usuário, não pró-ativo na sua função crítica e fiscalizadora.|Esse quadro fica confirmado com recortes-amostra de notícias que permanentemente freqüentam os melhores jornais da capital. A generalizada opinião, também confirmada por ex-secretários de transportes entrevistados, é a de que a concepção do plano de transporte conveniente para São Paulo já está suficientemente clara e é praticamente consenso entre planejadores da comunidade técnica. O problema é como fazer a sociedade assumir e as administrações se ) comprometerem a respeitá-lo ao longo do horizonte do projeto e as empresas operadoras cumprirem rigorosamente o contrato e a sua regulamentação, fazendo-o monitorado e fiscalizado de perto pela prefeitura, principalmente nos pontos destacados pelo trabalho e fazendo também, o usuário desempenhar efetivamente sua função de cidadania. Assim procedendo, se obteria um serviço plenamente satisfatório que iria, certamente, inverter a tendência de migração de passageiros para o modal automóvel, melhorando, conseqüentemente, a qualidade ambiental urbana. As dificuldades existem e só seriam superadas se o caminhar em direção ao modelo utópico for contínuo e ininterrupto, com o senso de responsabilidade social de todos. |