Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Murachco, Karine |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-20012023-163918/
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Resumo: |
Seria o transporte coletivo um elemento de construção da cidade? Do início do século XX até os anos 1930, São Paulo organizou-se em volta e ao longo das linhas férreas e do bonde. Posteriormente, a consolidação do ônibus como principal meio de transporte criou possibilidades de expansão urbana ilimitada e desordenada. A partir dos anos 1950 e mais fortemente na década seguinte, assiste-se ao processo de metropolização da cidade e o sistema de transportes metropolitanos tarda a organizar-se. O metrô tem a pretensão de ser o estruturador do sistema, contudo a lentidão de sua implantação não lhe permite desempenhar o seu papel. Diversos sistemas acabam concorrendo entre si, sem que haja um projeto comum que teria as dimensões da metrópole. É assim que o projeto de corredores aparece, mas, também é implantado de forma incompleta. A cidade e as necessidades relativas ao sistema de transportes crescem mais do que a capacidade do poder público em implantá-las. Atualmente assiste-se a novas tentativas de planejamento integrado como o Plano Integrado de Transportes Urbanos - PITU 2020 ou como os projetos de remodelação do sistema de transporte sobre pneus. Os corredores de ônibus pretendem, além de dar soluções para o transporte coletivo do ponto de vista operacional, desenhar a cidade, conferindo qualidade ao espaço público e às dinâmicas urbanas. |