Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ayres, Vivian Nani |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-25032019-105757/
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Resumo: |
Investigar os livros presentes nas residências paulistanas, na segunda metade do século XIX, é um caminho para se compreender a história da cidade. De que forma a sua presença poderia revelar aspectos da estrutura e da superestrutura vigentes, assim como indicar as transformações operadas? Qual papel esse tipo de impresso cumpriu nessas transformações? Essas são as per-guntas, inspiradas nas proposições de Lucien Febvre, que tentamos responder com a presente pesquisa. São Paulo do começo do século XIX não se parecia em nada com a cidade na qual se transformaria ao final da centúria. A trajetória dos livros, que tantos obstáculos enfrentou, en-controu na criação da Academia de Direito, em 1827, um terreno fértil para a sua expansão. Mas, assim como ocorreu com a instituição na qual pode frutificar, o universo livresco demorou a deitar raízes e se restringiu a um grupo seleto de leitores. No entanto, ele cumpriu uma im-portante função, inclusive quando a crescente economia cafeeira reposicionou a cidade em es-cala nacional e internacional. A análise dos livros presentes nos inventários post-mortem e os debates em torno da cultura jurídica, sobretudo em relação à ideia de direito natural, refletem esses processos e ajudam a melhor compreender a dinâmica das mudanças vivenciadas na ca-pital paulistana, no século XIX. |