Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Matera, Sergio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-19102018-162123/
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta uma reflexão sobre a continuidade da produção arquitetônica paulista, da moderna à contemporânea, por meio de objetos de estudo que configurem espaços públicos ou coletivos. Visa estabelecer uma ligação entre parte da produção atual e a de décadas anteriores por certas similaridades da abordagem; algumas linhas de continuidade ocorre pelas estratégias de projeto: da leitura do território, identificação e escolha dos problemas para formulação de partidos arquitetônicos com objetivo da construção e habitação do espaço urbano. Desenvolve essas questões pelo estudo da arquitetura como ação de consolidação do lugar, na relação entre projeto e cidade: a construção do chão como recriação da geografia. O estudo se desenvolve sobre obras que desenhem a expansão do solo público e ofereçam espaços coletivos de convívio para a cidade, projetos que proponham a interação com o tecido urbano e busquem soluções de projeto na qualificação do ambiente com base na escala do lote, como elementos de composição dos espaços do convívio democrático e da sociabilidade. O princípio é o objeto arquitetônico, o meio é a técnica, o fim é a cidade. Artigas fez a síntese das bases de uma pesquisa de arquitetura em São Paulo, um modo pragmático de pensar e trabalhar o projeto com vistas a objetivos de maior escala. Algumas vertentes da produção paulista contemporânea preservam, em objetos arquitetônicos que são definidores espaciais, o desenho de obras que descartam a utopia urbana moderna e visam a qualificação da cidade possível, esta, que permanece como foco principal de projeto das sucessivas gerações de arquitetos, entendida como produto da transformação da geografia por meio da técnica. A atividade de projeto requer opções de materiais, tecnologias, linguagem, espaços edificados e vazios não edificados. O projeto deste vazio, usualmente representado por meio de cortes, é a essência de estratégias de projeto perenes em partidos arquitetônicos que carregam um controle da tensão entre a topografia projetada e o objeto construído. |