Arquitetura paulista: do modelo à miragem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Fiorin, Evandro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-16032010-114509/
Resumo: Esta tese parte da atitude crítica do arquiteto Vilanova Artigas diante das contradições da década de 1950 para compreender, por meio de algumas obras, sua contribuição política na constituição de uma promessa coletiva para a arquitetura. Um modelo consubstanciado num projeto de progresso econômico e social, mas que, frente à crise desenvolvimentista dos anos 70, deixa ver seu fundo falso, revelando um desígnio às avessas. A partir daí, a técnica passa a ser álibi em trabalhos de arquitetos como Paulo Mendes da Rocha, pois o que se observa é o abrandamento dos embates no âmbito do projeto arquitetônico para alterar a dura realidade brasileira, caracterizando o que chamamos de um encastelamento estético e político da arquitetura. Assim, nos anos 90, em face das desigualdades sociais e das condições materiais e tecnológicas desfavoráveis do país, obras emblemáticas de arquitetos paulistas se apropriam de uma linguagem convalidada na década de 60, porém se esvaziam de sentido político crítico, sendo entendidas, portanto, como imagens de si mesmas.