Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Cabaço, Jose Luis de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-05122007-151059/
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Resumo: |
A presente tese define-se como uma reflexão acerca das políticas de identidade promovidas pelo estado colonial português e pela Frente de Libertação de Moçambique, com ênfase nos cem anos que antecederam a independência, proclamada em junho de 1975. Procurando uma perspectiva multidisciplinar, a análise é orientada por conceitos que procuram destacar fatores determinantes da concepção de dualismo inerente à situação colonial. A abordagem das várias estratégias culturais a que recorreu a metrópole para sustentar sua \"vocação\" imperial constitui um dado significativo do trabalho que procurou compreender algumas particularidades do projeto lusitano, com a preocupação de enquadrá-lo num processo mais amplo que não poderia desconsiderar os passos da História no ocidente. Partindo do estudo das duas concepções de assimilação e sua continuidade no luso-tropicalismo (e sua instrumentalização pelo Estado Novo português), a análise focaliza a gênese do nacionalismo e a nova dinâmica que a tática de guerrilha, implementada pela luta de libertação nacional, introduz no território de Moçambique. No que se refere à política de identidade nacional proposta pela FRELIMO, foi privilegiada pela pesquisa a dialética que ela estabelece com as sociedades tradicionais. |