Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Marques, Vinícius Rizzo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-05102021-145212/
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Resumo: |
Introdução: A reabilitação oral através de implantes osseointegrados não sustenta mais dúvidas quanto ao seu sucesso a longo prazo. Ao longo dos anos as reabilitações estão sujeitas a complicações biológicas e mecânicas, podendo comprometer o sucesso do tratamento. Objetivo: Avaliar a condição peri-implantar de implantes dentários após um período médio em função de 19,4 meses após a instalação da prótese, assim como identificar possíveis complicações mecânicas e estéticas. Material e métodos: 19 pacientes provenientes do curso de Aperfeiçoamento em Implantodontia da Fundação Bauruense de Estudos Odontológicos (FUNBEO) receberam 75 implantes (Straumann Tissue Level, Bone Level e Bone Level Tapered) divididos em dois grupos (TL e BL) e foram avaliados clínica e radiograficamente após receberem as próteses, nos seguintes parâmetros: profundidade de sondagem, perda óssea radiográfica, sangramento a sondagem, altura da mucosa ceratinizada, presença de pus, dor, biofilme bacteriano, parestesia, tabagismo e biomecânicos (próteses cimentadas e parafusadas) nas modalidades prótese fixa unitária, prótese fixa múltipla, prótese total fixa híbrida (protocolo) e prótese total removível (overdenture) e queixas estéticas. Resultados: A média da profundidade de sondagem foi de 2,39mm (TL = 2,16mm e BL = 2,85mm), perda óssea de 1,11mm (TL = 0,94mm e BL = 1,43mm), mucosa ceratinizada foi de 2,92mm (TL = 2,9 e BL = 3,0). Foi encontrada diferença estatisticamente significante entre TL e BL nos fatores profundidade de sondagem (p=0,002), perda óssea radiográfica (p=0,012). Não houve diferença estatisticamente significante na presença de biofilme (p=0,922) nem sangramento a sondagem (p=0,330). Sete implantes apresentaram doença peri-implantar (9,33%). A taxa de sucesso dos implantes foi de 96,2%. Não foi perdido nenhum implante após a instalação das próteses. Os índices de sucesso e sobrevivência para as próteses foi de 89,33% e 100%, respectivamente. Não houve queixas estéticas. Conclusões: Os implantes do grupo TL apresentaram médias de profundidade de sondagem e perda óssea mais favoráveis quando comparados ao grupo BL. A reabilitação protética com implantes nas modalidades avaliadas apresentou controle biológico, mecânico e estético dentro dos parâmetros aceitáveis na literatura, podendo ser indicados para reabilitar pacientes com perdas dentárias parciais e totais. Os controles periódicos são de fundamental importância para a saúde peri-implantar e manutenção das reabilitações, mesmo não havendo sinais aparentes de complicações. |